"Parabéns Para Nós"
Muitas mulheres, atualmente, ocupam diversos cargos de liderança, o que lhes proporciona a oportunidade de ajudar os menos favorecidos, que são a maioria aqui no Brasil e em todos os países do chamado Terceiro Mundo. Nós, mulheres, tivemos muitas conquistas, tanto na área profissional quanto na pessoal, mas como para todas nós há sempre um desafio, estamos constantemente na luta de sermos, ao mesmo tempo, mães, conselheiras e esposas. Felizes são aquelas que nunca precisam deixar seus filhos em creches, ou com pessoas estranhas, para batalharem pelo alimento deles. Mas fazer o quê, não é? Afinal, toda conquista tem o seu preço.
Quando o dia internacional da mulher passou a ser comemorado pelas Nações Unidas, a partir de 1975, não imaginávamos que pudéssemos chegar aonde chegamos. Passados quase 150 anos da primeira manifestação encabeçada por mulheres, obtivemos, conforme já dissemos, muitas vitórias, mas ainda há muito o que fazer, apesar de a nossa Constituição ter incumbido o Estado de criar e assegurar condições de trabalho iguais, independendo do sexo. O reconhecimento que muitas consquistaram abre espaço para que outras milhares também tenham força para mostrar o seu valor, com graça, competência e, o mais importante, humildade, uma das mais notáveis características de uma mulher.
Infelizmente as estatísticas comprovam que, em relação aos homens, poucas mulheres ocupam lugares de destaque. Elas incorporam papéis para satisfazer a sociedade em que vivem. São escravas de modelos falidos, que impõe regras de comportamento e padrões de beleza muito distante do que realmente poderia valorizá-las. Moralismos à parte, vemos o excesso de exposição, a sensualidade exagerada e valores simples e saudáveis esquecidos.
As nossas avós tinham orgulho de preservar suas melhores receitas para a família; sentiam prazer em agradar ao esposo e fazer as tarefas domésticas. Essas pequenas coisas, consideradas irrelevantes pelas mulheres "modernas", não devem ser perdidas em nossa trajetória, tampouco rejeitadas. Não se sinta triste e fora de moda por ser uma mulher dedicada ao lar. E você, que trabalha, que administra uma empresa, que luta por dias melhores, não se sinta culpada, pois o mais importante é manter a essência. Afinal, somos responsáveis pelo alicerce do nosso lar. Não podemos de forma alguma, na luta pela igualdade de direitos e pela sobrevivência, perder a nossa feminilidade, a nossa delicadeza e a nossa discrição, pois isto mudaria completamente o propósito divino para a nossa vida.
E para nós, não há nada mais belo do que, acima de tudo, ser mulher. Por isso, precisamos estar cientes do nosso papel. Parabéns para nós!
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